Segundo o parecer do promotor Eduardo Mendes de Lima, o PSB teria simulado candidaturas femininas nas eleições de 2024 apenas para cumprir, de forma fictícia, o percentual mínimo de 30% de candidaturas de cada gênero — uma exigência prevista na legislação eleitoral.
A denúncia aponta que as mulheres lançadas como candidatas não fizeram campanha, não tiveram votação expressiva e, em alguns casos, sequer pediram votos, o que levanta fortes indícios de fraude à cota de gênero.
O parecer agora segue para análise do juiz eleitoral, que decidirá se os mandatos dos três parlamentares serão cassados. Caso confirmada a decisão, novas eleições proporcionais poderão ser convocadas no município.
Se comprovada a irregularidade, o caso entra para a lista das fraudes que desafiam os avanços na participação feminina na política, alertando para a importância da fiscalização e do cumprimento real da legislação.
O processo ainda está em curso e o desfecho será acompanhado de perto pela população e pela Justiça.
Redação: DDC