Comércio ilegal de linhas cortantes cresce no Cariri durante temporada de ventos

 



Com a chegada dos ventos fortes típicos dos meses de julho e agosto no Cariri, volta à tona um problema grave e perigoso: o comércio ilegal de cerol, linha chilena, linha indonésia e outros materiais cortantes usados em pipas.

Apesar da proibição imposta pela Lei Estadual nº 16.821/2019, essas linhas continuam sendo vendidas livremente nas redes sociais. Só nesta sexta-feira (1º), o portal Miséria identificou pelo menos seis anúncios ativos nas plataformas Facebook e Instagram, vindos de cidades como Crato e Juazeiro do Norte.

Os produtos vão de carretéis com 45 metros até 2,7 quilômetros, com preços entre R$ 10 e R$ 140, dependendo da espessura. A linha chilena fio 44, por exemplo, é uma das mais perigosas: tem poder de corte suficiente para provocar ferimentos profundos ou até mesmo fatais.

Entre 2023 e 2024, três pessoas morreram no Ceará vítimas de linhas cortantes. As principais vítimas são motociclistas e ciclistas, que, muitas vezes, são surpreendidos por essas armadilhas invisíveis nas ruas.

A situação expõe não só a fragilidade da fiscalização, mas também a irresponsabilidade de quem insiste em lucrar com o risco à vida alheia.


Redação: Daqui do Cariri.

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