Adeus a Manel do Cego: vaqueiro, poeta e mestre da cultura assareense

 


O município de Assaré amanheceu mais silencioso com a triste notícia do falecimento de Manoel do Cego, carinhosamente conhecido como Mestre Manel do Cego. Pioneiro nas vaquejadas da região e figura querida por todos, sua partida deixa um vazio irreparável na cultura popular local.

Mais que um vaqueiro destemido, Manoel do Cego era um verdadeiro homem de mil ofícios. Atuava como relojoeiro, era conhecido por sua habilidade manual e precisão no conserto de relógios — profissão que exerceu com paixão e dedicação por décadas. No entanto, foi no universo da cantoria de viola e na poesia popular que seu coração realmente pulsava mais forte.

Sua voz, seus versos e sua presença marcante fizeram história não apenas em Assaré, mas também em diversas cidades do estado. Um verdadeiro patrimônio vivo da cultura nordestina, Manel do Cego encantava a todos com sua sabedoria simples, sua arte rimada e sua entrega ao que fazia.

Durante toda a vida, contribuiu com projetos culturais, eventos, vaquejadas e encontros de poesia, sempre elevando o nome de Assaré e reforçando as raízes da nossa tradição. Seu legado permanece vivo nas memórias, nos palcos e nas rodas de viola que ele tanto amava.

Fica aqui o nosso reconhecimento e profunda homenagem ao Mestre da Cultura de Assaré. Seu exemplo, talento e dedicação serão sempre lembrados com carinho e respeito.

Nossos mais sinceros sentimentos à família, aos amigos e a toda comunidade que teve o privilégio de conviver com essa figura tão marcante.

Descanse em paz, Mestre Manel do Cego.
A cultura de Assaré jamais o esquecerá.

Redação: Daqui do Cariri

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