Correnteza leva homem no Rio Caldas em Bonfinópolis; vídeo mostra momento do mergulho


O clima é de angústia e apreensão em Bonfinópolis, no interior de Goiás, onde as buscas pelo instalador de piscinas Wellington Arthur Costa, de 30 anos, entraram no quarto dia nesta quinta-feira (3). Morador de Goiânia, Wellington desapareceu no último domingo (30) após mergulhar no Rio Caldas, durante uma breve pausa em um serviço que realizava na cidade.

Casado e pai de um bebê de apenas dois meses, Wellington estava acompanhado de dois primos e um amigo no momento do incidente. De acordo com os relatos, ele decidiu entrar no rio por volta das 17h40, em um ponto conhecido por suas águas agitadas e presença de rochas submersas.

Um vídeo, gravado por um dos primos que estavam com ele, mostra Wellington deitado sobre uma pedra antes de pular na água. A correnteza forte e a turbidez do rio, causada pelas recentes chuvas na região, dificultaram a visibilidade e contribuíram para o desaparecimento. Nas imagens, é possível vê-lo sendo rapidamente arrastado pela força da água. Os parentes ainda tentaram socorrê-lo, mas não conseguiram alcançá-lo a tempo.

Desde então, equipes do Corpo de Bombeiros Militar de Goiás (CBMGO) estão mobilizadas na região. As buscas começaram ainda no domingo e continuam sendo feitas ao longo do rio, com uso de mergulhadores e apoio de embarcações.

"Estamos trabalhando com todo o empenho possível, mas a força da correnteza e a baixa visibilidade complicam bastante as operações", informou um dos bombeiros que participam da ação.

Enquanto isso, familiares e amigos aguardam ansiosamente por notícias, reunidos nas margens do rio ou em orações por um desfecho positivo. "Ele é um homem trabalhador, dedicado à família, e estava feliz com a chegada do filho. É muito difícil lidar com essa espera", disse um parente próximo, que preferiu não se identificar.

As buscas seguem sem previsão para encerrar, e os bombeiros reforçam o alerta sobre os perigos de nadar em rios durante o período chuvoso, quando as águas costumam estar mais perigosas.

REDAÇÃO: DAQUI DO CARIRI


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