O jornalista e ex-deputado Ely Aguiar voltou a destacar a trajetória marcada por desafios e persistência para que o Monumento de Nossa Senhora de Fátima, no Crato, se tornasse realidade. Segundo ele, a luta começou em 2007, ainda na gestão do então prefeito Samuel Araripe, quando decidiu destinar toda a verba disponível em seu gabinete para a obra iniciativa que contou com o apoio do governador do Ceará na época, Cid Gomes.
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Ely afirma que, ao contrário do que muitos acreditam, não houve recursos federais aplicados na construção. Tudo teria sido custeado com o montante do seu gabinete e com a contrapartida do Governo do Estado. Mesmo assim, o processo enfrentou obstáculos: a obra foi embargada duas vezes, o que atrasou o andamento e exigiu novas articulações políticas e técnicas para garantir sua continuidade.
Sobre o resultado final, Ely Aguiar foi sincero:
“O monumento não ficou bonito porque o orçamento era pouco. Sem dinheiro você não faz um monumento bonito. Mas está feito hoje.”
Apesar das limitações financeiras, ele destaca que a obra teve um impacto social significativo. Para Ely, a construção do monumento representou dignidade para um dos bairros mais pobres do Crato, proporcionando desenvolvimento, valorização e um novo olhar da população para a região.
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